segunda-feira, 29 de abril de 2013

Eiichiro Oda


Com certeza quem nunca viu One Piece já ouviu falar dele. Mas, até os mais fanáticos, conhecem sobre o seu criador?

Eiichiro Oda


            Eiichiro Oda nasceu em 1º de Janeiro de 1975, na cidade de Kumamoto, província do Japão localizada na ilha de Kyushu. Quando criança, Oda sempre se impressionava com as histórias vikings, e isso o inspirou a se tornar um mangaká. A sua primeira personagem foi um lutador de luta livre que usa uma cabeça de panda, daí o nome Pandaman. Essa personagem foi criada para um concurso de artistas, na qual ele não ganhou. Mais tarde ele enviou essa mesma personagem para fazer uma participação em um mangá clássico de Yudetamago, Kinnukuman. Mais tarde essa personagem se tornaria um figurante em suas próprias histórias.
            Com 17 anos de idade ele publicou o seu primeiro trabalho, Wanted!. Esse trabalho lhe rendeu vários prêmios e, entre eles, um dos mais cobiçados: Prêmio Cultural Osamu Tezuka, o que o levou a trabalhar na revista Weekly Shonen Jump. Ele iniciou como assistente na série de Shinobu Kaitani, Suizan Police Gang. No mesmo ano ele trabalhou como assistente do Masaya Tokuhiro nos títulos: Jungle King Tar-chan e Mizu no Tomodachi Kappaman. Neste último trabalho foi onde Oda encontrou o seu próprio estilo.
            Aos 19 anos ele foi assistente de Hiroyuki Takei, Shaman King. Mais tarde teve outra grande influência ao trabalhar com Nobuhiro Watsuki, Ruronin Kenshin. Esse último o inspirou a criar o famoso caçador de recompensa Roronoa Zoro. Quando não estava ajudando os dois grandes artistas, ele trabalhava em suas próprias histórias: Romance Dawn e One Piece, sendo que essa última foi a que fez sucesso rápido por todo o Japão após ter sido publicada em uma Shonen Jump.
            Oda tem vários ídolos e ele sempre os homenageia em suas histórias, como por exemplo: a personagem Marshall D. Teach, onde “Marshall” é o verdadeiro nome do rapper Eminem. Outro exemplo são dois vilões de One Piece: Jango e Spandam, que homenageiam respectivamente Michael Jackson e possivelmente WWE Wrestler Mankind. E entre todos os seus ídolos, segundo o próprio Oda, o seu maior ídolo e influência é o Akira Toryama.



Alguns de seus trabalhos:
Wanted! – 1992
God’s Present for the Future – 1993
Itsuki Yakou – 1993
Monsters – 1994
Romance Dawn – 1996
One Piece – 1997 (em desenvolvimento)
Dragon Ball x One Piece: Cross Epoch – 2006
One Piece x Toriko – 2011


Escrito por – Gabriel Albuquerque

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Crítica Homem de Ferro Extremis




Essa é a história que conta a origem da armadura Extremis do Homem de Ferro. Nela uma cientista cria um soro baseado no soro do supersoldado (Capitão América), que melhorava os atributos do ser humano. No entanto, uma amostra foi roubada. O ladrão injeta em si mesmo e começa a causar problemas, Tony tenta para-lo, mas não consegue devido as limitações do tempo de resposta de um humano. Então acaba injetando uma amostra em si mesmo também e a conectando à sua armadura.
Um estilo de desenho mais realista, uma composição simplista, a história aborda muito o que o Homem de Ferro significa para o Tony Stark e para a sociedade, relembrando elementos de seu passado. Chegando a inclusive comparar a 1ª vez que foi criado a armadura, com a injeção da extremis em seu corpo. O 1º seria o nascimento do Homem de Ferro, o 2º o renascimento. Inclusive o nascimento, é muito semelhante ao filme (ou o contrário, já que a HQ veio primeiro).
Temos também a entrevista no início, abordando o “por que existe o Homem de Ferro, ele é realmente necessário?”. Pergunta no qual, embora a resposta seja “sim”, Tony não consegue justificá-la a princípio (creio que não preciso dizer que mais tarde ele conseguirá justificar).
Os desenhos são interessantes, embora por vezes inexpressivos no rosto dos personagens, a composição cai muito bem ao tipo de história. A única coisa que eu diria “estranha”, é a facilidade com que o Tony mata no final da HQ. O tipo de coisa que se tratando do gênero dos super-herois, iria criar um dilema ao personagem.



 Por Felipe Utsch

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Crítica - João, seja ágil (Fábulas nº6)





O mundo das fábulas tem acesso ao mundo real. Imagina se caso o Joãozinho (do pé de feijão, que acabou de ganhar um filme – pior que isso ainda é irônico nesse texto) resolvesse se aventurar no mundo de Hollywood e montar um filme sobre a sua história? Trilogia diga-se de passagem. Essa é a HQ João, Seja ágil, presente na linha de revistas “Fábulas”.
Escrita por Billy Willingham e desenhada por David Hahn, dividida em vários subcapítulos, que lembram um pouco os filmes de Quatin Tarantino. Porem com um único núcleo, contato pela visão de personagens diferentes. Traços simples e eficiente, com uma palhete de cores morta, o que caiu muito bem ao enredo.
Na historia João se passa por um produtor de filmes, e assim é mostrado de uma forma superficial como as coisas acontecem por detrás dos bastidores. Contendo uma crítica não muito desconhecido pelos adoradores do cinema “blockbuster”. Coisas como “parece que os produtores não tem como hobby, o ato de ver filmes”, a crítica de roteirista à produção, o que também é comum em Hollywood, e a criação dos produtos licenciados, em que desenhos como Thundercats e He-man foram criados somente para a venda dos brinquedos. Mostra pessoas que querem se aproveitar da situação (“esse filho é dele”).
João é retratado como um trapaceiro frio e insensível. Se alguém se mostra inútil, é simplesmente descartado. Ao contrário de sua companheira de viagem, a Jill, que se mostra mais humana e amigável.