segunda-feira, 4 de junho de 2012

Os Vingadores - Os Maiores Heróis da Terra!


Os Vingadores



Esse ano, mais precisamente no dia 27 de Abril; foi lançado o filme dos Vingadores, então para aqueles que ficaram com alguma dúvida sobre os maiores heróis da Terra, segue abaixo uma breve história do grupo!



O grupo que reúne os mais importantes heróis da Marvel fora criado em 1963, por Stan Lee e Jack Kirby. A criação desse grupo de super-heróis foi uma resposta da Marvel a DC com relação à Liga da Justiça, e diferentemente de outros grupos da Marvel, Os Vingadores teve um reconhecimento político quase desde o início com autoridade aceita internacionalmente quase toda a sua história.
A história do grupo começa quando Loki, o Deus da Trapaça (na mitologia nórdica), que é meio irmão de Thor, o Deus Trovão (também da mitologia nórdica); traçou uma traição contra o mesmo atraindo o Hulk. Loki pede socorro a seu meio-irmão, com a falsa mensagem de que o mostro verde estava lhe atacando. Esse recado também fora recebido pelo Homem-Formiga, Vespa e Homem de Ferro. Ao chegarem ao local onde se encontrava Loki o seu plano fora descoberto. Os heróis juntaram-se e derrotaram o Deus Asgardiano. O Homem-Formiga propôs que os cinco se juntassem, já que haviam trabalhado bem juntos, e assim nasce Os Vingadores; nome sugerido pela Vespa.
No ano seguinte, 1964; o grupo já sofre alterações. O Homem-Formiga muda seu nome para Gigante, e o Hulk, ao perceber que sua personalidade era temida pelos outros integrantes, abandona o grupo no final da segunda edição. Na edição quatro acontece um dos grandes marcos dos Vingadores: o retorno do Capitão América aos quadrinhos e a sua inserção ao grupo, em uma batalha contra Namor. O soldado da 2ª Guerra Mundial fora congelado em animação suspensa, e ao acordar precisava de um local onde pudesse se ajustar, já que era um homem afastado de seu tempo.



Os Vingadores passaram a ser conhecidos no Brasil na década de 80, que foi quando a Editora Abril passou a publicar as histórias na revista Heróis da TV, iniciando a cronologia a partir da entrada do Visão (que originalmente se dá após a criação do grupo). Nessa década pode se destacar alguns fatos importantes como o casamento do Visão com a Feiticeira Escarlate, a morte do Espadachim , a luta contra o vilão  Ultron (poderoso robô criado por Hank Pym), novas aventuras do grupo do século XXX e a batalha contra  Korvac, um antigo vilão do grupo futurista que se tornou um Semi-Deus ao absorver a nave do Galactus.
Já na década de 90 a Marvel lança a série chamada Saga Massacre, que é quando o vilão Massacre tentou dominar a Terra. O vilão é uma entidade de pura energia psíquica formada pelas frustrações de Charles Xavier associadas à essência maligna do Magneto. Somente a ação conjunta dos Vingadores, Quarteto Fantástico, X-Men e Hulk, além da ajuda do vilão Dr. Destino; foi capaz de derrotar a entidade. Todos os heróis não mutantes, aparentemente morreram durante a batalha, mas na verdade eles foram transferidos para uma realidade alternativa criada por Franklin Richards (filho de Reed Richards e Sue Storm – Sr. Fantástico e Mulher Invisível). Nesse mundo paralelo se passa as aventuras de outra série, a Heróis Renascem que devido a um roteiro e arte polêmicos, a Marvel se viu forçada a retornar com os heróis para o Universo Marvel normal.
Alguns anos depois houve a série Vingadores: A Queda. Ela ocorre devido a um colapso mental da Feiticeira Escarlate, que leva a destruição da Mansão e a morte de seu marido Visão e também do Homem-Formiga e Gavião Arqueiro. Devido a esse colapso mental, a Feiticeira Escarlate veio a distorcer a realidade, e quando tudo conseguiu se restabelecer o número de mutantes havia caído drasticamente, deixando poderosos sem poderes como Charles Xavier, Magneto e Mercúrio. Esse episodio ficou conhecido como Dinastia M.
Após a queda o Homem de Ferro e o Capitão América decidiram recomeçar o grupo recrutando primeiramente o Homem-Aranha, Wolverine, Mulher-Aranha e Luke Cage. Pouco depois entraram Sentinela e Eco, sob a identidade secreta de Ronin. O novo grupo não resiste muito tempo juntos devido a Guerra Civil. O que levou o grupo do Homem de Ferro, a favor do registro de todos os super-humanos e heróis; contra o grupo clandestino do Capitão América. Após a Guerra Civil, houve a Invasão Secreta, que fora quando os Skrulls (raça alienígena) desmantela a organização mantedora da paz mundial, S.H.I.E.L.D. e substitui pela organização comandada por Norma Osborn, M.A.R.T.E.L.O.
Em 2010 a Marvel decidiu lançar uma nova série intitulada como a Era Heróica, que inicia após seis anos de eventos sombrios envolvendo todos os heróis que fazem parte do grupo, e também marca a transformação do Homem de Ferro como “homem mais importante do mundo”. Também marca a morte do Capitão América.
Nessa nova fase dos mais poderosos heróis da Terra, o grupo continua a ter contatos com humanos, inumanos, heróis mecânicos, vilões regenerados e seres sobrenaturais. As personagens continuam a terem personalidades bem marcantes e sempre bem sucedido ao confrontar qualquer ameaça ao mundo, sempre com o grito marcante do grupo: “Avante Vingadores!”.

Escrito por Gabriel Albuquerque ("Bukerke")

Angelo Agostini - Pionerismo dos Quadrinhos Nacionais


Angelo Agostini



Angelo Agostini, nascido em oito de Abril de 1843, em Vercelli, Itália; foi o responsável por trazer os quadrinhos para o Brasil. Angelo viveu até os seus dezesseis anos em Paris e no ano de 1859, mudou-se para São Paulo com sua mãe.
Deu início a sua carreira de cartunista, escritor, desenhista, crítico e pintor no ano de 1864 com o título “Diabo Roxo” (que contava com a presença de Luís Gonzaga Pinto da Gama e Sizenando Barreto Nabuco de Araújo), que contava com textos do poeta abolicionista Luís Gama. Em 1866, junto com Américo de Campos e Antônio Manuel Reis; ele lança um novo título chamado “Cabrião”. Este não teve uma boa repercussão devido aos “ataques” do cartunista às elites escravocratas e ao clero paulista; apesar do foco principal era a guerra do Paraguai. Devido a isso o periódico veio a falir no ano seguinte.
Ao seu mudar para o Rio de Janeiro ele passa a colaborar com o periódico “O Arlequim”, em 1867; e na revista “Vida Fluminense”, em 1868; onde pela primeira vez ele publica uma história infantil de sua autoria “Nhô Quim” ou “Impressões de uma Viagem à Corte”.  Entre 1869 e 1875, trabalha como colaborador na revista “O Mosquito”.
Em primeiro de Janeiro de 1876 ele funda a "Revista Ilustrada", onde cria em 1883 sua personagem mais célebre: Zé Caipora, em "As aventuras de Zé Caipora". O artista dirige a "Revista Ilustrada" até 1888, quando parte para a Europa, deixando também a série de Zé Caipora no 35º capítulo. Um dos motivos de sua partida é por ter engravidado sua aluna de desenho, Abigail.
Em 1895 Agostini retorna ao Brasil e logo retoma a sua personagem, republicando-a em “Dom Quixote”. Mais tarde ele faz uma nova republicação pela editora O Malho, em 1906. Por essa mesma editora o cartunista é um dos responsáveis pela criação da revista “O Tico-Tico”. O artista trabalha no O Malho até a data de seu falecimento dado em 23 de Janeiro de 1904.
O seu nome serviu de inspiração para a Associação de Quadrinhos e Caricaturistas do Estado de São Paulo (ACQ-ESP), para a criação de um prêmio concedido anualmente aos melhores do ramo (Prêmio Angelo Agostini). Associação essa fundada pelo próprio Agostini no ano de 1984 e instituir o dia 30 de Janeiro com o Dia Nacional do Quadrinho.


Escrito por Gabriel Albuquerque ("Bukerke")

Supergods


Críticas Relacionadas ao Supergods





Grant Morrison lançou recentemente nos EUA e no Reino Unido, o seu mais recente trabalho, Supergods. E como não poderia ser diferente, causou uma grande polêmica no trecho que ele fala de Jerry Siegel e Joe Shuster, os criadores do Superman. Neste trecho do livro ele escreve que “Siegel e Shuster venderam em 1938 sua criação à National Publications (futura DC Comics) por apenas 130 dólares.” Até aí tudo bem, pois este é um fato conhecido por muitos. Os problemas começaram quando ele diz o motivo da venda: “estavam criando um produto para vender e imaginaram que poderiam criar mais e melhores personagens.” Ele ainda completou dizendo que os dois só teriam vindo a reclamar o preço injusto da personagem em 1946, “quando, perceberam quanta grana sua criação estava arrecadando". O escocês comparou a dupla a Bob Kane, co-criador do Batman, que teve uma remuneração melhor na participação nos lucros da personagem, “Kane tinha mais cabeça para os negócios”.
            O primeiro a fazer uma declaração contra o livro de Morrison, fora o crítico de quadrinhos Abhay Khosla. Segundo o crítico, Grant não reconhece vários fatos documentados em torno da vende de Siegel e Shuster à National, e completa dizendo que o “esquecimento” de Morrison é interesseiro (esse interesse estaria envolvido no processo que a editora enfrenta movido pelos herdeiros de Siegel e Shuster). Khosla ainda diz que o quadrinista tem “participação em um projeto que poder ter sido designado para a redução das chances dos pais corporativos do Superman terem que dar dinheiro aos herdeiros de Siegel e Shuster.” E ainda o ataca dizendo que teve “sorte de crescer em uma época em que as pessoas que faziam quadrinhos buscavam outros rótulos que não ‘marionete corporativo’”.
            E as críticas à Morrison não terminaram em Khosla. Outro grande e respeitado nome do mundo dos quadrinhos também falou sobre o livro. Paul Gravett, historiador de quadrinhos, colocou em seu site pessoal uma resenha do livro com erros de Grant. Um exemplo seria a manifestação da dupla criadora do Homem de Aço, que já havia ocorrido em 1938, e não só na década seguinte; como é citado. E ainda alfineta, não só o escocês como também a DC, ao dizer que Supergods seria uma estratégia da editora minar os herdeiros de Siegel e Shuster.



"Morrison prefere elevar o super-herói a um conceito indestrutível, quase uma entidade independente, auto-efetivada, reconhecendo apenas o lado mais comercial e sujo, maquiando a exploração reinante, hoje e sempre, no mercado. É por isso que ele decide ‘escantear’ ou ignorar o motivo pelo qual eles devem sobreviver - a necessidade que têm de sempre gerar mais e mais dinheiro para seus proprietários corporativos e acionistas, sendo uma percentagem arrecadada pelos operários leais (como ele), que de alguma forma conseguem os fazer vender."



            Isso é somente uma parte das fortes declarações do historiador. Ele vai mais além e diz que considera o Supergods parte de um “rebranding” geral do Superman que o prepara para seu novo filme.
            Morrison ainda não se pronunciou quanto às críticas de Khosla e Gravett, porém se tratando do escocês, não deveremos ter que esperar muito para que isso ocorra.

Escrito por Gabriel Albuquerque ("Bukerke")

sábado, 2 de junho de 2012

Alan Moore


Alan Moore nasceu em 18 de Novembro de 1953, em Northampton, Inglaterra. Sua infância e adolescência foram conturbadas, devido à influência da pobreza do seu meio social e familiar. Quando jovem, foi expulso de uma escola conservadora e tal motivo fazia com que outras escolas não o aceitassem. Com 18 anos, estava desempregado e sem nenhuma formação profissional. Começou, porém, a trabalhar na revista Embryo, um projeto elaborado junto com amigos. O seu convívio na área fez com que se envolvesse com o Laboratório de Artes de Northampton. Lá, conheceu Phyllis com quem se casaria em 1974. Teve duas filhas com ela: Leah e Amber.
Alan trabalhou em 1979 para a revista musical Sounds. Como cartunista, escreveu e desenhou uma história de detetive chamada Roscoe Moscou, utilizando o pseudônimo "Curt Vile". Avaliando seus trabalhos, Moore concluiu que não era um bom ilustrador, o que o fez centrar seu trabalho em escrever histórias. Suas primeiras contribuições de ficção foram para o Doctor Who Weekly e o famoso título 2000 AD, onde elaborou várias séries populares como: D.R. & Quinch, A Balada de Halo Jones e SKIZZ. Em seguida, Alan trabalhou para revista britânica Warrior. Nela começou a escrever duas importantes séries em quadrinhos: V de Vigança, um conto sobre a luta pela dignidade e liberdade numa Inglaterra dominada pelo facismo; e Marvelman, conhecido nos Estados Unidos como Miracleman. Ambas as séries conferiram a Moore o título de melhor escritor de quadrinhos em 1982 e 1983 pela British Eagle Awards.
Para a DC Comics escreveu as histórias de conteúdo ecológico com Monstro do Pântano, ficando conhecido no mercado americano. Nessa sequência de histórias introduziu a personagem Jonh Constatine, que posteriormente teria sua própria revista, Hellblazer.
            Um dos grandes trabalhos do britânico ocorreu no ano de 1985, onde a DC o propôs uma série com as personagens clássicas recém adquiridas da extinta Editora Charlton. Em poucas semanas, Moore apresentou apresentou ao editor Dick Giordano um esboço do enredo intitulado, provisoriamente, Watchmen (“Vigilantes”), propondo uma parceria com o desenhista David Gibbons. Watchmen expõe ao leitor uma galeria bizarra e demasiadamente humana de combatentes do crime, em sua maioria detentores de distúrbios mentais e sexuais, solitários, confusos e aterrorizados quanto à impotência de suas ações frente ao iminente holocausto nuclear. Moore caracteriza suas personagens de forma tão realista e implacável que é praticamente impossível, após a conclusão da série, levar o conceito de “Super-Herois” novamente a sério. A série ganhou vários prêmios Eisner  e o mais cultuado prêmio de ficção científica da época, Hugo, até então limitado exclusivamente à literatura. Ao abordar temas habitualmente alheios ao terreno das HQ’s (metalinguagem, matemática fractal, teoria do caos, ultra realismo, inúmeras referências literárias e musicais), Moore expandiu os limites da mídia a confins inimagináveis anteriormente, abrindo precedente para os méritos e aberrações ocorridos nos quadrinhos nas décadas seguintes.
            Mesmo Watchmen ter sido o grande trabalho de Moore, não podemos deixar de destacar outros clássicos, como: As Aventuras da Liga Extrordinária, Top 10 e Promethea.

Grant Morrison




Grant Morrison, nascido em 31 de Janeiro de 1960 em Glasgow, Escócia; começou a publicar em 1977 aos 17 anos, realizando vários trabalhos independentes sendo alguns pela Marvel Britânica, em 1985. Em 87, com as ilustrações de Steve Yeowell, lança o conceito e o herói Zenith na revista inglesa 2000 AD, desconstruindo desde já o gênero dos super-heróis. Seu trabalho na revista chama a atenção da DC Comics, editora para a qual ele já vinha enviando algumas propostas que foram ignoradas, e com a de Homem-Animal ele finalmente é aceito. E fora essa personagem que lhe deu o passaporte para o sucesso nos Estados Unidos, justamente durante a época da “Invasão Britânica” de escritores como Neil Gaiman (com Sandman) e Alan Moore (que inaugurou a dita “Invasão” com seu trabalho em Monstro do Pântano). Em 1989 consolida sua fama com diversas publicações pela DC, com destaque para um conto chamado Asilo Arkman, que conta com o Batman e o Coringa como personagens principais. Tendo o auxílio de Dave McKean (o ilustre capista de Sandman) nos desenhos, Asilo Arkham fez muito sucesso e tornou-se uma história clássica de Batman, com abordagens sombrias das personagens.
Já na década de 90, período que o selo Vertigo é inaugurado, Morrison faz o especial pela editora Como Matar seu Namorado (uma sátira da juventude britânica). Em 96 a DC lhe resigna para escrever o mensal da Liga da Justiça. Em sua colaboração do número 1 ao 41, reinventou a equipe com êxito, fazendo com que o título voltasse a ser um dos carros-chefes da editora. O grande (e mais polêmico e curioso) trabalho de Morrison nessa década fora Os Invisivéis, que durou de 1994 a 2000 com 59 edições. Teoria da Conspiração, magia, viagens no tempo, meditação e violência pesada são alguns dos assuntos constantes da história, que tem por protagonistas uma equipe que conta com, entre outros integrantes, uma ex-integrante da polícia de Nova Iorque e um travesti brasileiro. Porém as vendas não foram tão boas, então Grant colocou um símbolo com um texto abaixo, dizendo para que todos os fãs dele e da série se masturbassem num determinado dia e horário olhando para o símbolo, e, por incrível que pareça; as vendas aumentaram!
Na década 00 a Marvel o contrata para a revitalização dos X-Men, alterando drasticamente a situação das personagens: os que não matou, alterou bastante. Suas mudanças porém, não eram contraditórias às premissas originais das personagens, e é aí que reside a genialidade de sua participação.

Gênios e Política




O movimento Occupy Wall Street  é um movimento social de protesto contra a influência empresarial na sociedade e Governo dos Estados Unidos. O movimento serve de exemplo para outras cidades em todo o mundo, ocorre desde o dia 17 de novembro deste ano.
Bom, esse movimento não tem ligação direta com o nosso site, já que nós sempre esta falando sobre quadrinhos. Porém, quando um dos mais renomeados quadrinistas do mundo opina sobre o movimento, aí sim temos o que falar à você!
            O nosso carissímo quadrinista Frank Miller disse na primeira quizena de novembro que “todo mundo tem sido muito educado a respeito dessa maluquice.” O autor de Demolidor completou sua opinião em relação ao movimento falando que o “Occupy não é nada além de um bando de estúpidos, ladrões e estrupadores; uma massa desgovernada alimentada por uma nostalgia da época de Woodstock e uma moral falsa e podre. Esses palhaços só vão prejudicar os Estados Unidos.” Entre outros “simpáticos e educados” comentários Frank completou chamando os envolvidos de “crianças mimadas” e que eles deveriam “parar de atrapalhar os trabalhadores e ir procurar emprego.” Alguns fãs do quadrinista não gostaram muito de seus comentários. Mas, quem realmente deu uma resposta digna fora o outro gênio dos quadrinhos: Alan Moore.
            Tão polêmico quanto Frank, Alan fora questionado pelo Honest Publishing quanto as declarações do primeiro. Ele começou dissendo que mal acompanhou seus trabalhos nos últimos vinte anos. Ainda disse que Sin City é “misoginia ultrapassada”; 300parecia ser incrivelmente anistórico, homofóbico e completamente equivocado”. Após os “elogios” ao trabalho de Miller, Alan expôs sua opinião sobre o Occupy:
O movimento é realizado por pessoas comuns exigindo direitos que eles sempre deveriam ter. Não há razões para nós, como população, ficarmos assistindo à redução drástica dos nossos padrões de convívio e dos nossos filhos enquanto as pessoas responsáveis por isso têm sido recompesadas. Eles certamente não têm recibido punição em nenhum sentido. O movimento é um grito justificado de ultraje moral e parece que está sendo conduzido de um jeito pacífico e inteligente, o que provavelmente é outra razão para Frank Miller ficar tão desagradado. Tenho certeza de que se fossem uns jovens vigilantes sociopatas com maquiagem de Batman na cara ele seria bem favorável.”.
            Os dois gênios e polêmicos quadrinistas sempre se engalfinhando com palavras até quando o assunto é política. Pelo que conhecemos de Miller, com certeza as declarações de Moore não ficaram sem resposta.
 
Escrito por Gabriel Albuquerque


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