segunda-feira, 8 de julho de 2013

É um pássaro? É um avião? Não! É o Superman!

Criado por Jerry Siegel e Joe Shuster, o Superman que conhecemos hoje não foi criado exatamente desse jeito. Ele foi criado primeiramente como um vilão com poderes telepáticos que pretendia dominar o mundo (o que é bem irônico). A sua aparição ocorreu no ano de 1933 em um fanzine de ficção cientifica chamada The Reing of the Super-Man. Nos anos que se seguiram Siegel reescreveu a personagem mantendo pouca ou nenhuma semelhança com o vilão. Eles voltam a publicar, agora herói, em formas de tirinhas, que foram oferecidas para a Max Gaines (que não aceitou) e depois para o United Feature Syndicate, que mostrou interesse inicialmente, mas depois também rejeitou o projeto. No ano de 1937, Vin Sullivan, editor da Action Comics, da editora Max Gaines; volta atrás em sua decisão e aceita publicar a personagem desde que a história fosse readequada para quadrinhos com no máximo oito quadros por páginas. E finalmente em 1938 aparece pela primeira vez o herói que conhecemos hoje na Action Comics #1!


 
Mas, quem é o Supermam?

Nascido no planeta Krypton, e chamado de Kal-El (Filho das Estrelas no idioma local), o Superman foi mandando à Terra pelo seu pai durante uma grande guerra que ocorria em seu planeta. Pouco depois que Kal-El deixou a órbita do planeta, esse explodiu. A sua pequena nave vagou vários anos luz pelo universo até sua nave aterrissar em uma pequena cidade nos EUA chamada Smallville. O casal de fazendeiros, Jonathan e Martha Kent achou sua nave e o adotaram como filho e lhe deram o nome de Clark Kent. A medida que Clark ia crescendo, ele foi descobrindo que era diferente dos outros humanos, que ele tinha habilidades especiais, pois as suas células alienígenas foram acumulando os raios solares. Dentre as suas habilidades podemos citar: superforça e velocidade, invulnerabilidade, visão de raio-X e de calor, superaudição e sopro, e capacidade de voar.

Mesmo sabendo que era diferente dos outros, Clark sempre se considerou um humano e, assim como todo jovem, fez amigos que levou para toda a sua vida, como por exemplo Lana Lang (sua primeira namorada) e Peter Ross. Após a formatura no colegial, o kryptoniano resolve estudar jornalismo, assim sempre poderia estar informado sobre os acontecimentos mundiais de uma maneira mais rápida. Se tornou um grande jornalista investigativo, tendo sempre um bom conhecimento sobre o que ocorre no submundo.

Sabendo que corria o risco de alguém descobrir sobre os seus superpoderes, Kent cria uma nova identidade ao combater o crime: passa a usar a sua roupa azul com capa vermelha e a cueca por cima (no início era um calção. Houve uma época em que a DC resolveu tirar a cueca, e muitos fãs reclamaram), e se apresentando aos inimigos com o nome de Super-homem. Mesmo correndo o risco de ser reconhecido, Clark resolve não usar máscara para que as pessoas não o temessem e poderem contar com a sua presença sempre que necessário.
 
 
Quando não está com a identidade de Superman, Clark usa um óculos de aro de tartaruga, muda seu penteado e curva um pouco a sua coluna.

Depois de sua formatura no curso de jornalismo, ele consegue um emprego no reconhecido Planeta Diário, na cidade de Metrópolis. Lá ele passa a conhecer o editor Perry White, o fotógrafo Jimmy Olsen e o seu grande amor Lois Lane., também repórter. Filha do general Sam Lane, a moça perdera sua mãe muito cedo e teve que cuidar de sua irmã mais nova, Lucy Lane. É uma mulher de personalidade forte, impulsiva, sarcástica e independente. Porém consegue ser tolerante e amável, conquistando o coração do herói. Kent e Lois vivem um romance durante muitos anos, até ele finalmente revelar a ela sua identidade secreta, e mais tarde casarem.
 
 
Em uma jogada da DC de aumentar as vendas dos quadrinhos do herói, causa a sua morte. Considerado um grande arco das histórias em quadrinhos, em 1993 a editora lança uma série chamada A Morte e Retorno do Superman, onde o herói combate um de seus piores inimigos: Apocalipse. A história mostra todo o sofrimento da população mundial e o surgimento de quatro novos “Supermans”, até o retorno oficial do Homem de Aço.
 
Escrito por Gabriel Albuquerque

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Asterix - O dia em que o céu caiu - crítica

Asterix, os quadrinhos franceses de Albert Uderzo e René Goscinny. Os desenhos são bons, mantém o nível de outras historias, uma composição mais simples, as vezes com sangria, alguns quadros acompanhando a narrativa, uma boa utilização de cores, de forma que não vire poluição visual, que é um elemento importante quando se trata de quadrinhos coloridos.
Os personagens, tanto Asterix como Obelix continuam carismáticos, e os outros gauleses, também fazem seu papel, sempre entretendo o leitor se metendo em brigas bobas. A história flui bem, e o “personagem convidado” da vez também tem seu carisma. É uma ótima HQ.

Mas se tratando de um quadrinho do Asterix, pode-se esperar uma historia com um contexto mais histórico, dos clássicos confrontos dos gauleses contra os romanos. Estão presentes, no entanto como segundo plano. Aqui temos uma historia com uma pintada de Si-Fi, com a visita de um extraterrestre. Com soldados que fazem referencia aos Super-herois, como Superman, Batman e Homem Aranha. O que pode soar meio descontextualizado. Se esse elemento é positivo ou negativo, pode ir de acordo com o leitor. 




Por: Felipe Utsch