domingo, 9 de novembro de 2014

Joe Sacco - O Jornalista Quadrinista




Nascido em Malta (país que consiste em um arquipélago, banhado pelo Mar Mediterrâneo e próximo à Sicília – Itália) no ano de 1960. Boa parte de sua infância, ele viveu na Austrália, e aos doze anos, mudou-se para os Estados Unidos (não foi encontrado o porquê das mudanças). Estabelecido no estado do Oregon, em 1981 graduou-se em jornalismo pela Universidade do Oregon. Após formado, Sacco resolveu viver seu verdadeiro sonho, que era ser artista. Ele retorna a Malta no ano de 1983 e publica seus primeiros desenhos. Vendo que sua carreira artística não seria alavancada em seu pequeno país de origem, Joe resolveu voltar para os EUA, onde passou a morar na cidade de Portland. Na maior cidade do Oregon, ele coeditava e copublicava uma revista mensal de desenhos em quadrinhos. E no ano de 1986, muda-se para Los Angeles, onde começa sua colaboração para a editora Fantagraphics Books.

Dois anos mais tarde, o jornalista se dedica a viajar pelo mundo, com a ideia de recolher as tradições, histórias e costumes de todos os países e cidades em que esteve. Não só dos locais, como também de seus habitantes. Com toda essa carga de conhecimento, ao retornar, publicou seu primeiro livro de quadrinhos, Yahoo.

Entre os anos de 1993 a 1995, o jornalista se dedicou ao livro Palestina. Ele passa a contar em seus quadrinhos suas próprias vivências naquele território, que hoje está dividido entre uma área do estado de Israel e outras duas de maioria árabe: a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. Atualmente, Israel mantém o controle das fronteiras e está construindo um muro de separação, que na prática anexa porções significativas da Cisjordânia ocidental às fronteiras israelenses. O que Sacco queria mostrar nesse quadrinho não era especificamente a guerra. A sua ideia era levar o conhecimento de uma nova cultura aos seus leitores, tanto do lado palestino como do lado israelense; principalmente com relação à religiosidade daquele local (um dos motivos da guerra), que é extremamente marcante.

Após Palestina, Sacco trabalhou em mais um livro relatando uma área de conflito: Área de Segurança: Gorazde. Essa publicação saiu no ano de 2000, e retrata a Guerra da Bósnia, entre março de 1992 e novembro de 1995. A guerra envolveu vários lados: de acordo com numerosos relatos do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia, os países envolvidos no conflito foram a Bósnia e a República Federal da Iugoslávia (Sérvia e Montenegro, mais tarde), bem como a Croácia. A guerra foi causada por uma combinação complexa de fatores políticos e religiosos: o fervor nacionalista, crises políticas, sociais e de segurança que se seguiram ao fim da Guerra Fria e a queda do comunismo na antiga Iugoslávia.

Em 2003, foi a vez de Sacco retratar os conflitos de Sarajevo (veja vídeo de nosso canal – link; e também leia mais sobre em – link). Mais precisamente, a Graphic Novel mostra a representação em desenho do jornalista voltando ao local da guerra para entender e ver melhor como estava a reconstrução da cidade. Durante todo o enredo, há flashbacks mostrando cenas do conflito ocorrido, sendo muitas das cenas, fatos; não só nomes, mas também construções e locais de alguns fatos importantes.



Escrito e editado por Gabriel Albuquerque
Revisado e corrigido por Tarsila Albuquerque

domingo, 10 de agosto de 2014

GUARDIÕES DA GALÁXIA CRÍTICA




Não posso começar mais uma crítica com a frase : “A Marvel Studios conseguiu superar-se após o trágico Homem de Ferro 3”. Mas o estúdio realmente inova cada vez mais. Com seu décimo filme, não apresentando problemas de enredo nem no desenvolvimento das personagens, o resultado é o mais divertido e complexo em termos de conexão desse novo universo espacial com o universo dos Vingadores.

Inadvertidamente, os hilários e excêntricos anti-heróis se unem por propósitos individuais, e isso funciona perfeitamente. Rocket (Bradley Cooper), o guaxinim falante, e Groot, a árvore de vocabulário restrito a apenas uma única frase (voz de Vin Diesel), roubam as cenas. Porém, Peter Quill (Chris Pratt), com alcunha de Senhor das Estrelas, não fica atrás com seu carisma, suas piadas e suas citações de filmes e músicas da década de 80 (época na qual foi abduzido da Terra). Drax, o Destruidor (Dave Bautista), se destaca com momentos de drama, ação e humor, e Gamora (Zoe Saldana), filha adotiva do Titã Louco, Thanos, intensifica o romance no longa e também a pancadaria muito bem coreografada.

O planeta Xandar, lar da força espacial da Tropa Nova, é ameaçado por Ronan, o Acusador (Lee Pace), que tem em seu poder uma das Joias do Infinito e rebela-se contra Thanos, juntando-se com Nebulosa (meia-irmã de Gamora) e travando, assim, uma batalha enlouquecida entre sua raça, kree, e os citados xandarianos.

Os easter eggs pulam da telona, com bastantes referências ao universo das HQs, especialmente no “museu” de Taneleer Tivan, o Colecionador (Benicio Del Toro), onde Cosmo, o cão espacial russo com poderes telecinéticos, aparece entre um Chitauri (Os Vingadores – 2012), um Elfo Negro (Thor: O Mundo Sombrio – 2013), o casulo de Adam Warlock e até mesmo Raio Beta Bill. No restante, apenas a cabeça de um Celestial e a cena pós-créditos, que conta com Howard, o Pato (supostamente uma expansão desse novo universo intergaláctico). E não podemos deixar de citar as cenas de THANOS  durante o filme. Josh Brolin dá vida (voz e captura de movimentos) ao Titã Louco e expõe o perigo que o vilão representa para o futuro do universo cinematográfico.


Tyler Bates foi muito feliz com as escolhas para a trilha sonora clássica dos anos 80. Os efeitos especiais são incríveis, com direito a cenas de perseguições aéreas (bastantes referências a Star Wars), assim como o design de produção, que se aproxima do universo dos quadrinhos com as cores fortes, tanto das vestimentas das personagens como dos cenários.

James Gunn escreve e dirige o longa mais divertido e diversificado da Marvel Studios. Já confiantes no sucesso de bilheteria, foi anunciada na Comic Con San Diego 2014 a data de lançamento para a continuação, em julho de 2017. Só resta esperar.

Escrito por Guilherme Rincon
Revisado e corrigido por Tarsila Albuquerque
Editado por Gabriel Albuquerque

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Sarajevo - Joe Sacco




O jornalista e quadrinista Joe Sacco, autor de Palestina: Uma nação ocupada, retorna para escrever agora sobre o conflito na Bósnia, mais especificamente sobre o Cerco de Sarajevo.



A Guerra da Bósnia foi um conflito armado que ocorreu entre abril de 1992 e dezembro de 1995 na região da Bósnia e Herzegovina, resultado de uma complexa combinação de fatores envolvendo questões políticas e religiosas. As proporções de um conflito que envolvia as consequências do fim da Guerra Fria, misturadas com fervores nacionalistas, resultaram no envolvimento de mais países, caso de Croácia e Sérvia e Montenegro. Estabeleceu-se uma discussão em torno da razão de ser do conflito, se seria uma guerra civil ou uma guerra de agressão.

Após a Bósnia e Herzegovina fazer sua declaração de independência da República Socialista Federativa da Iugoslávia, os sérvios, cujo objetivo estratégico era criar um novo Estado sérvio da República Srpska, o qual incluiria parte do território da Bósnia e Herzegovina, cercaram Sarajevo com uma força de cerca de 18.000 homens. Baseados nas colinas circundantes, assaltaram a cidade com armamento pesado, que incluía artilharia, morteiros, tanques, canhões antiaéreos, metralhadoras pesadas, lançadores múltiplos de foguetes, mísseis lançados de aeronaves e rifles sniper. Em 2 de maio de 1992, os sérvios bloquearam a cidade. As forças de defesa do governo bósnio, que estavam muito mal equipadas, foram incapazes de romper o cerco.

A história da HQ é simples, tem um aspecto mais de documentário. É dividida em duas partes, uma das quais se passa no final da guerra e na qual o autor tem a companhia de um antigo combatente para servir como guia, entrelaçando a narrativa com flashbacks do soldado.

A HQ explora bastante o cotidiano de Sarajevo no período, a partir da figura do guerrilheiro, com ele mostrando todas as artimanhas para sobreviver e viver. Há diversão e ação e, de tempos em tempos, o relato de suas histórias; tanto que, em dado momento, ficamos na dúvida sobre o que seria a realidade e o que seriam apenas histórias de pescador (ou de soldado). Mas podemos ter uma ideia muito boa de como era viver (ou visitar) a região naquela época.

O traço lembra um pouco Robert Crumb. A composição é simples, com o fundo preto para sinalizar os flashbacks e o fundo normal para sinalizar a história mais atual. Quase não são usados balões de fala, usando-se uns que se assemelham a papéis de lembretes. A intercalação entre os balões de narrativa e os de fala lembra um documentário.




Uma ótima opção de leitura para quem tem interesse em eventos históricos modernos.

Escrito por Felipe Utsch
Revisado e corrigido por Tarsila Albuquerque
Editado por Gabriel Albuquerque

domingo, 6 de julho de 2014

Dylan Dog - Johnny Freak


Dylan Dog é uma revista em quadrinhos da linha Bonelli Comics, publicada na Itália pela Sergio Bonelli Editore, e tendo tido, no Brasil, edições lançadas por diversas editoras. Conhecido como o Detetive do Pesadelo, Dylan é um investigador, com um inseparável parceiro chamado Groucho, que está sempre pronto a fazer piadinhas sobre qualquer tema, assunto ou acontecimento.

Na história Johnny Freak, Dylan encontra um jovem surdo, que não tinha pernas e apresentava sinais de agressão. Ao descobrir que o jovem nascera apenas com a deficiência, nota que algo acontecera para que ele perdesse as pernas e até outras partes do corpo. E diante desse cenário, resolve ajudar.
Com um traço realista, enquadramentos simples e composição eficaz, a HQ ainda remete a quadrinhos da década de 70 e 80 (o quadrinho surgiu na década de 80, mas so foi publicada nos anos 2000  não consegui a data, ao certo, da publicação original ).
Dylan Dog e seu parceiro agem como Sherlock Holmes e Watson, porém o Groucho atua como alívio cômico, tendo, inclusive, um visual que remete a Charles Chaplin.
Logo também somos apresentados a dois personagens: Johnny, o jovem deficiente, e a enfermeira. E de cara já nos cativam, principalmente Johnny, que nos dá uma lição de humanidade ao final da HQ.

Os antagonistas ficam mais encobertos, aparecendo ao final da história (apenas um deles aparece mais cedo). Não se tem um mistério grande sobre quem é/são os responsáveis pelo sofrimento de Johnny, mas a razão pela qual cometem o ato o é.
Com certeza uma boa indicação de leitura, agradável e divertida, e como diria Dylan Dog: “Judas dançarino é muito bom”.

Escrito por Felipe Utsch
Corrigido e revisado por Tarsila Albuquerque
Editado por Gabriel Albuquerque

terça-feira, 1 de julho de 2014

The Flash - critica



Nós, da Komix, conseguimos ter acesso ao episódio piloto da mais nova séria da CW, The Flash, que caiu na internet. Dos criadores Greg Berlanti e Andrew Kreisberg, a série trata da versão Barry Allen do herói da DC Flash.
O episódio começa com o próprio Barry (Grant Gustin) contando um pouco da sua história e de como sua mãe foi morta e seu pai, acusado injustamente. Passados vários anos, o episódio já o mostra adulto como um detetive forense. Barry é atingido por um raio após a explosão de um acelerador de partículas produzido pelos laboratórios STAR. Ele acorda do coma nove meses depois e descobre os seus novos poderes. Confuso sobre o que fazer, ele corre até a cidade vizinha, Starling City, onde se encontra com Oliver. Esse encontro nos dá a ideia de que possa haver vários crossovers entre as duas séries. Mesmo porque a primeira aparição de Barry se deu no seriado do Arqueiro Verde, ambas da mesma produtora.
O que era mais preocupante no seriado do Homem Mais Rápido do Mundo era como fazer os efeitos de ele se deslocando em alta velocidade. O pessoal dos efeitos especiais conseguiu retratar isso muito bem, e a sombra de Barry correndo ficou igual à dos quadrinhos. A série se passa na cidade fictícia de Central City, que se assemelha com Nova York, e já neste episódio, há o primeiro confronto contra um vilão meta-humano vítima também da explosão, que se deu a entender ser o Mago do Tempo. Apesar de a batalha ter sido rápida, ela foi intensa e muito bem feita.
Esperamos um seriado no qual, a exemplo de Arrow, os vilões sejam muito bem explorados e que, como no decorrer deste episódio, principalmente no final, haja várias surpresas com vilões de peso. A série também pode dar abertura para uma provável aparição do herói no filme da Liga da Justiça (previsto para 2018), de acordo com o seu desenrolar.

Escrito e editado por Gabriel Albuquerque
Corrigido e revisado por Tarsila Albuquerque

sexta-feira, 20 de junho de 2014

X-MEN: DIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO CRÍTICA


Bryan Singer está de volta à direção na continuação de X-Men: Primeira Classe (2011) unindo as duas gerações de mutantes dos cinemas (primeira trilogia e a atual). O filme utiliza viagem no tempo para desdar os erros de cronologia durante a saga, assim estabelecendo um novo e firme universo cinematográfico, usando como base o arco de quadrinhos (Dias de um Futuro Esquecido) de Chris Claremont e John Byrne.

O longa inicia-se num futuro distópico no qual os robôs conhecidos como Sentinelas estão exterminando os mutantes e oprimindo os humanos que abrigam os genes que levam à mutação.

Wolverine (Hugh Jackman) entra em cena quando Kitty Pryde levanta a possibilidade de projetar a consciência do herói de volta a 1973 para impedir Mística (Jennifer Lawrence) de assassinar o criador dos Sentinelas, Bolivar Trask (Peter Dinklage).

O diretor retoma a abertura clássica dos dois primeiros filmes com a trilha de John Ottman. Singer desenvolve muito bem o ambiente setentista e insere os mutantes em acontecimentos históricos; neste caso, o assassinato do presidente John F. Kennedy e o fim da Guerra do Vietnã. O jovem Charles Xavier (James McAvoy) e o jovem Magneto (Michael Fassbender) têm um relacionamento fantástico como no longa anterior, mas quem rouba a cena é Mercúrio (Evan Peters) com uma cena espetacular em câmera lenta, na qual o mesmo demonstra sua velocidade. Digna da invasão de Noturno à Casa Branca (X2 – 2003).

As cenas de ação foram bem elaboradas, transparecendo a interatividade da equipe formada por Apache, Bishop, Mancha Solar, Blink (manipulando os portais de maneira grandiosa), Colossus (saindo na mão com os Sentinelas do futuro), Homem de Gelo (pela primeira vez esquiando em seu tobogã glacial) e Tempestade (Halle Berry — com pouco tempo em cena). Fera (Nicholas Hoult) apresenta uma aparência mais fiel às HQs, diferente do anterior, e Mística está mais habilidosa durante as lutas e mais presente na trama.

Para quem apreciou Magneto levantando um submarino no original, prepare-se para o levantamento de um estádio de futebol na sequência. Não podemos esquecer também a bela atuação da dupla Patrick Stewart (Xavier) e Ian McKellen (Magneto). Até o jovem William Stryker dá as caras.

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido vem a ser o melhor filme da série, mas ainda contém furos no roteiro. Para quem não se lembra do final de Wolverine: Imortal (2013), o mutante perde as garras de adamantium e retorna às de osso, e logo no início do longa reaparece com as mesmas de adamantium novamente sem nenhuma explicação. O mesmo para o corpo de Xavier, que foi obliterado em X-Men: O Confronto Final (2006), e, de acordo com a cena pós-créditos do mesmo, sua consciência foi transferida para o corpo de um paciente de Moira MacTaggert em estado terminal. Contudo, o resultado final é satisfatório por não ser um filme à la “Wolverine e seus amigos”, oferecendo espaço para todas as personagens e desfazendo o universo pré-estabelecido, criando uma nova realidade onde os mutantes encontram-se juntos, incluindo Jean Grey (Famke Janssen) e Ciclope (James Marsden). Agora é aguardar a continuação X-Men: Apocalipse, prevista para 2016.

Escrito por Guilherme Rincón
Revisado e corrigido por Tarsila Albuquerque
Editado por Gabriel Albuquerque

domingo, 1 de junho de 2014

O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA: A AMEAÇA DE ELECTRO - CRÍTICA




A história de Richard Parker terminou! Não é erro de formatação, é assim mesmo que a crítica começa. A “enrolação” do segredos dos pais de Peter terminou e não interferiu em praticamente nada desse novo universo cinematográfico do aracnídeo. Diferente dos quadrinhos, onde eram agentes da SHIELD.

Muito superior ao primeiro longa, “O Espetacular Homem-Aranha: A Ameaça de Electro” contém um clima mais sólido e focado no desenvolvimento de suas personagens. Embora algumas falhas no roteiro ainda permanecem. O relacionamento de Gwen (Emma Stone) e Parker (Andrew Garfield) foi muito bem trabalhado assim como o de Peter e Harry Osbsorn (Dane DeHaan) que fez muita falta no primeiro filme e conseguiu impressionar com seu verdadeiro Duende Verde (não há vestimentas, ele se transforma em uma anomalia).

Felicia Hardy também dá as caras como secretária de Harry porém pouco e logo depois some das telas igual o Dr.Rajit Ratha, indiano e chefe de Curt Connors no primeiro longa, o qual não retorna e nem se menciona após o acidente na Ponte Williamsburg. Max Dillon (Jamie Fox) atuou muito bem sendo um super carente que se transformou na versão ultimate do vilão Electro e teve motivos fortes para odiar o cabeça de teia. Já Rino (Paul Giamatti) foi introduzido no início e voltou no término com armadura completa e mais aceitavel que o uniforme das HQs mas não apresentando uma ameaça em potencial para o herói.

Ao contrário do original, há bastante cenas de ação na continuação e não só o Aranha sarcástico e “bullying” de inimigos nos quadrinhos está bem presente no longa como o uniforme também está fiel (até com os olhos iconicos) e as posições clássicas em seus balanços pelos arranha-céus de Nova York. A batalha final contém tensão envolvendo a morte de um ente-querido do aracnídeo (o qual não vamos mencionar mas o fãs sabem muito bem quem é) e a trilha sonora de Hans Zimmer ajuda a criar esse ambiente e nos envolver na cena.


Em geral, o filme saiu superior ao anterior mantendo-se focado nas personagens e clima desenvolvido dando gancho para mais Duende Verde e possivelmente mais vilões para a continuação, mas muitas perguntas continuam não respondidas como: Por quê o sexteto sinistro está sendo criado? Qual será sua formação? Mary jane entrará na vida de Peter Parker? Felicia Hardy voltará como a vilã Gata Negra? Bem, nem o diretor Marc Webb sabe as respostas dessas perguntas, o q nos resta apenas esperar o futuro do cabeça de teia nas telonas.

Escrito por Guilherme Rincon
Corrigido e revisado por Tarsila Albuquerque
Editado por Gabriel Albuquerque 

domingo, 18 de maio de 2014

Critica - Piteco: Ingá


Mauricio de Sousa começou a fazer algo que os estúdios americanos já vêm fazendo desde o começo: pegando autores diversificados para que façam uma releitura das suas personagens. E eis que nos deparamos com Piteco Ingá.



Desenhada e escrita por Shiko, a HQ mistura os elementos clássicos da personagem, cuja vida se passa na pré-história, com elementos da tradição e cultura nordestinas, adaptando personagens folclóricos, como o Curupira, a uma roupagem interessante à trama.



Na HQ, Thuga é raptada pelos Homens-Tigre, e Piteco, junto com seu amigo Beleléu, vai ao resgate. O enredo é simples, porém eficaz e flui bem. Há criaturas de design chamativos, embora o roteiro não as apresente muito. E os desenhos são bons e simpáticos, coloridos à aquarela, produzindo resultados atraentes, com uma composição muito bem construída.
Só soam estranhos, em uma história tensa, com uma dramaticidade, personagens com nomes como Beleléu. Isso meio que tira um pouco a intensidade do enredo.




Mas é uma interessante releitura de um personagem pertencente a um dos estúdios de quadrinhos mais bem sucedidos do Brasil.




Escrito por Felipe Utsch
Corrigido e revisado por Tarsila Albuquerque
Editado por Gabriel Albuquerque

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O QUE ACONTECEU EM HOMEM DE FERRO 3?

  


Há um ano, a ansiedade tomava conta dos fãs para a conclusão da trilogia do Vingador Dourado contando com a presença do vilão de alto escalão do herói, o MANDARIM, e seus Dez Anéis Mágicos. Ben Kingsley dominou o papel ameaçador do líder da organização terrorista dos Dez Anéis (citada no primeiro filme). A divulgação dos trailers com tons sombrios e densos mostrava que algo grande estava por vir. Seria a queda de Tony Stark, como o Homem-Morcego em O Cavaleiro das Trevas Ressurge? Seria o final épico para o nosso herói? A ciência contra a magia estaria à tona? O melhor filme do estúdio estava por vir... mas infelizmente deu-se o contrário.

No primeiro longa da fase 2, Tony Stark está traumatizado pelos eventos de Os Vingadores (saiba mais sobre o grupo em http://komixbrasil.blogspot.com.br/2012/06/os-vingadores-esse-ano-mais.html), não conseguindo dormir e construindo cada vez mais armaduras para se sentir seguro. Stark cria uma tecnologia (a qual não foi explicada, um dos muitos furos do enredo) que controla as peças de seu traje através da mente, com a ajuda de propulsores em cada uma que vão moldando-se no corpo do herói, um avanço da Mark V (a maleta do segundo filme). O arco Extremis (veja crítica em http://komixbrasil.blogspot.com.br/2013/04/critica-homem-de-ferro-extremis.html) é desenvolvido no filme, porém muito mal aproveitado. Nas HQs, a Extremis é um composto biológico aprimorado que foi roubado e injetado no terrorista Mallen, alterando a biologia do mesmo, que, assim, adquire superforça, fator de cura bem avançado, velocidade, e, em seu caso, a habilidade de projetar fogo e raios. Após uma batalha sangrenta, Tony sai gravemente ferido e decide injetar o composto em si mesmo, contudo alterado para agir de forma diferente em seu corpo. Após a injeção da Extremis, Stark pôde interagir com qualquer tecnologia. Aldrich Killian não tem muito destaque na saga, mas no filme é colocado como vilão principal e criador da organização IMA (Ideias Mecânicas Avançadas), que, nos quadrinhos, surgiu na 2ª Guerra Mundial pelas mãos do Barão von Strucker com finalidade de desenvolver armamentos para a HIDRA e que, mais tarde, desligou-se por motivos de divergências políticas.

Aos 40 minutos de duração, Stark ameaça o Mandarim em rede nacional e, em seguida, os Dez Anéis atacam a mansão em Malibu (sequência de ação muito bem desenvolvida com tom de tensão e grandes efeitos especiais), finalizando-se com Tony escapando ferido e abalado em sua armadura. Até aí, tudo bem, as mudanças estavam adequadas para o roteiro. Era o filme que nós, fãs, esperávamos. Após o ocorrido citado acima, nosso herói encontra um menino (10-12 anos) com uma mente espetacular; além de discutir sobre tecnologia e física em geral como um profissional da área, ele também ajuda a “curar” o estresse pós-traumático de Stark causado pelos aliens em Os Vingadores. GRANDE PSICÓLOGO.

As coisas pioram quando JARVIS encontra a localização do Mandarim em MIAMI, e Tony vai atrás. A grande “trollada” do universo cinematográfico Marvel. TREVOR SLATTERY É O SUPOSTO MANDARIM. MAS QUEM É TREVOR SLATTERY? É apenas um ator contratado por Killian para se passar por terrorista e cobrir os danos causados pela IMA. Nesse momento, pensei comigo mesmo: “Deve ser um sósia do Mandarim. Um terrorista não seria alvo fácil assim, uma vez que é caçado por todos. Eles não podem ter feito isso!” Mas com o passar do filme, as piadas não pararam, o clímax se perdeu e o Mandarim deixou de existir. Na verdade, na batalha final, Stark ordena a JARVIS que libere todas as armaduras do Homem de Ferro escondidas no subsolo da mansão destruída e faça-as voarem até ele e Rhodes para combater um exército de soldados Extremis. Após Pepper Potts (sequestrada por Killian, que foi um interesse amoroso no passado) aparentemente cair para a morte, Tony furioso luta com Aldrich alterado pela Extremis num rodízio de armaduras durante a batalha. Potts sobrevive à queda (graças à Extremis) e surge para matar Killian, que alega ser o VERDADEIRO MANDARIM, pois foi o responsável por todos os atentados terroristas no decorrer do longa.

Como se não pudesse ficar pior, Stark em seguida manda JARVIS acionar a autodestruição das armaduras do Homem de Ferro para dedicar mais tempo a Pepper, e Slattery é preso. Além do mais, médicos retiram a Extremis de Potts e os estilhaços no peito de Tony. COMO E POR QUÊ? Se era tão simples retirar os estilhaços próximos ao coração de Stark, por que o mesmo não o fez no primeiro filme ao sair da caverna?
Por que não injetou a Extremis para derrotar facilmente Aldrich Killian, como nas HQs, e se recuperar dos danos causados pelos estilhaços?

Por que Pepper Potts não foi salva por uma das 40 armaduras que estavam circulando em combate? Por que as armaduras escondidas no subsolo da mansão de Stark não foram chamadas para combate durante o ataque à própria?

Por que o Mandarim não foi utilizado como o vilão principal?

Ben Kingsley atuou maravilhosamente bem como o impetuoso terrorista e também como o falso vilão. Dois personagens completamente diferentes (um amedrontador e um cômico). A magia dos anéis poderia ser utilizada perfeitamente dentro do universo já estabelecido com Thor. Até a própria Extremis como fonte de poder para o vilão seria muito bem-vinda.

Os fãs ficaram decepcionados com o filme, mas ainda assim se tornou a 5ª maior bilheteria na história do cinema, com 1.2 bilhões, graças ao público que não acompanha os quadrinhos, que acharam um bom entretenimento.

Atualmente, como extra no Blu-ray de Thor: O Mundo Sombrio (veja critica em http://komixbrasil.blogspot.com.br/2013/11/thor-o-mundo-sombrio-critica.html), foi liberado um curta (Marvel One-Shot) intitulado All Hail The King, no qual é mostrado o suposto Mandarim (Trevor Slattery) na cadeia sendo interrogado por um integrante dos Dez Anéis, o qual revela que seu chefe “quer seu nome de volta”, implicando a existência de um verdadeiro Mandarim. Resposta ao desapontamento dos fãs com o estúdio. Fizeram a cagada, acharam que íamos engolir, agora se remediam. O próprio diretor de Os Vingadores, Joss Whedon, declarou, após assistir ao terceiro filme da série, que não fazia ideia de como reparar os erros do diretor Shane Black (Homem de Ferro 3) e reintroduzir o personagem em Os Vingadores: A Era de Ultron sem o reator arc no peito do nosso herói e sem as armaduras((0jansdasd.


Assisti novamente ao filme, mas realmente não tem outra explicação ou ponto de vista diferenciado. Com todo o potencial para fechar a trilogia com chave de ouro e sair da maldição do terceiro filme (Homem-Aranha 3 e X-Men 3), o roteiro se enrolou antes da metade e foi decaindo, sem reparar os erros antecipadamente e com muito alívio cômico jogado nas telas, até se tornar o pior filme da Marvel Studios. Agora é esperar Homem de Ferro 4 com o VERDADEIRO MANDARIM com seus anéis mágicos como vilão.

Veja a primeira critica do filme em - http://komixbrasil.blogspot.com.br/2013/05/homem-de-ferro-3-critica.html

Escrito por Guilherme Rincon
Revisado e corrigido por Tarsila Albuquerque
Editado por Gabriel Albuquerque


sábado, 3 de maio de 2014

CAPITÃO AMÉRICA: O SOLDADO INVERNAL — CRÍTICA



Depois de Thor: O Mundo Sombrio, a Marvel Studios (saiba mais sobre o estudio - http://komixbrasil.blogspot.com.br/2013/11/marvel-comics.html) conseguiu novamente com a continuação do Sentinela da Liberdade. Capitão América: O Soldado Invernal contém uma tonalidade diferenciada de qualquer filme já feito pelo estúdio, apresentando ao público um filme de ação e espionagem intensamente maduro.



Steve Rogers (Chris Evans) está se adaptando ao mundo moderno após os acontecimentos em Os Vingadores (leia mais sobre o grupo - http://komixbrasil.blogspot.com.br/2012/06/os-vingadores-esse-ano-mais.html) quando se depara com a ameaça da organização secreta HYDRA retornando de sua queda após a 2ª Guerra Mundial dentro da própria SHIELD (saiba mais sobre a organização - http://komixbrasil.blogspot.com.br/2013/12/shield.html). O longa nos apresenta também o desenvolvimento de várias personagens, como o Falcão (Anthony Mackie), Natasha Romanoff (Scarlett Johansson) — a qual tem mais destaque e um lado mais humano —, Nick Fury (Samuel L. Jackson) — pela primeira vez em ação —, e uma série de vilões introduzidos, como Batroc, o Saltador, Ossos Cruzados, Barão Von Strucker e o responsável pelo subtítulo, o Soldado Invernal.
Fiel ao arco escrito por Brubaker com ilustração de Steve Epting, o filme mostra como o efeito devastador do retorno de Bucky Barnes (Sebastian Stan) afeta o psicológico de Steve, assim como traz algumas cenas de lutas retiradas diretamente das HQs. A ação é bem desenvolvida e mais crua, sem necessidade de muitos efeitos especiais, com exceção da ação aérea do Falcão. Perseguições de carros e muita pancadaria “mano a mano”, filmadas com câmera na mão pelos diretores Joe e Anthony Russo sem poluição visual (exemplo de Michael Bay – Transformers), com entendimento completo do que está acontecendo e tensão com a ajuda da trilha sonora.
Os easter eggs são espetaculares, principalmente com a menção de Stephen Strange (Dr. Estranho, filme planejado para a fase 3 da Marvel Studios). Tony Stark é citado diversas vezes, assim como Bruce Banner, e a antiga Torre Stark aparece como a Torre Vingadores. As cenas pós-créditos dão um gancho para Vingadores: a Era de Ultron (1 de maio de 2015) e para o terceiro filme do Capitão (6 de maio de 2016 — conflitando com a data de estreia de Batman vs. Superman).
Capitão América: O Soldado Invernal é o melhor filme do estúdio, perdendo apenas para Os Vingadores. Denso, com pouco humor, muita tensão e entretenimento para fãs e não fãs dos quadrinhos. Clima que infelizmente não foi desenvolvido e mantido no decorrer do primeiro longa da fase 2, Homem de Ferro 3.


Escrito por Guilherme Rincon Amora
Revisado e corrigido por Tarsila Albuquerque
Editado por Gabriel Albuquerque

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Biografia - Viúva Negra

Com a estreia do segundo filme do Capitão América (http://komixbrasil.blogspot.com.br/2013/10/capitao-america-o-supersoldado.html) (Capitão América 2 – O Soldado Invernal), resolvi trazer até vocês um pouco mais sobre uma das parceiras do patriota nesse filme, que também fez parte do primeiro filme dos Vingadores (link), a Viúva Negra (confira a ficha da heroína – http://komixbrasil.blogspot.com.br/2014/03/ficha-de-herois-pt12-homenagem-as.html)


Existem duas versões da heroína. Na original, Natalia Alianovna Romanova, também conhecida como Natasha Romanoff ou Natalie Rushman. A sua primeira aparição foi na revista Tales of Suspense #52 em abril de 64. Ela ainda aparecia como uma vilã soviética. Somente em 1970, durante uma batalha contra o Homem-Aranha (http://komixbrasil.blogspot.com.br/2012/07/com-grandes-poderes-vem-grandes.html), na qual o seu novo uniforme fez muito sucesso entre os leitores, foi que os seus criadores resolveram trazer Romanova para o lado dos mocinhos. A inseriram do lado do bem como namorada do Demolidor (Daredevil #81-124; novembro de 1971 a agosto de 1975). Ao deixar as histórias do Herói Cego, com o pretexto que o namoro dos dois havia acabado, a colocaram em seu primeiro grupo de heróis, os Campeões. Formado por Hércules, Motoqueiro Fantasma, Homem de Gelo e Anjo, o grupo apareceu entre outubro de 1975 e janeiro de 1978.
Mais tarde, com o surgimento da S.H.I.E.L.D. (http://komixbrasil.blogspot.com.br/2013/12/shield.html), e estando a organização recrutando somente os melhores, eles foram atrás da Viúva Negra, que não recusou o emprego e passou a fazer parte de uma das organizações de combate a supervilões mais eficientes do mundo. Graças às suas grandes atuações, quando os Vingadores (http://komixbrasil.blogspot.com.br/2012/06/os-vingadores-esse-ano-mais.html) se juntaram pela primeira vez a pedido da S.H.I.E.L.D. , ela foi convidada a entrar para o grupo, no qual mais tarde passou a ter um caso com o Gavião Arqueiro.
A outra versão da Viúva Negra é a do Universo Ultimate, onde ela ganhou um traje mecânico do Homem de Ferro (http://komixbrasil.blogspot.com.br/2014/01/homem-de-ferro.html) no mesmo dia em que ele a pediu em casamento. Mas a espiã traiu a equipe de super-heróis quando atirou em Jarvis e quase matou o seu futuro marido. Ela passou a usar um traje do Homem de Ferro em uma versão feminina da cor preta. Natasha descobre a existência de uma nova Viúva Negra, a jovem espiã russa Yelena Belova. Esta queria superar a original, tentando se tornar a melhor ao carregar o nome da heroína. Mas Natasha armou um plano para deixá-la louca, tentando diminuir a tola insistência de glória da garota.
Quando ainda trabalhava para a KGB, a Viúva Negra passou por algumas experiências que retardaram o seu envelhecimento, aumentaram o seu sistema imunológico e reforçaram a sua resistência física, o que conta muito quando ela está enfrentando vilões com superpoderes. O seu tempo como espiã lhe rendeu um grande conhecimento sobre artes marciais e táticas militares. Nesse mesmo período, ela se tornou uma especialista em armas de fogo e espionagem.



Corrigido e revisado por Tarsila Albuquerqe

Escrito e editado por Gabriel Albuquerque


segunda-feira, 24 de março de 2014

Ficha de Heróis pt 13

Aproveitando a estreia do trailer do novo filme do grupo da Marvel, X-Men (X-Men: Dias de um Futuro Esquecido); resolvi trazer a vocês três dos membros mais importantes!


Ciclope
 



Nome: Scott Summers

Planeta Natal: Terra

Ocupação: Estudante

Codinome: Cilope

Afiliações: X-Men, X-Factor

Poderes: Rajadas óticas de energia solar, perito em artes marciais, estrategista e líder nato, piloto de aeronaves, sentido sobre-humano de consciência espacial

Principal Vilão: --

Apelidos: Caolho, Magrelo

Publicado por: Marvel Comics

Primeira Aparição: Uncanny X-Men Vol.1 #1 (Setembro de 1963)

Criado por: Stan Lee e Jack Kirby

Magneto

Nome: Erik Lensherr


Planeta Natal: Terra

Ocupação: --

Codinome: Magneto

Afiliações: Irmandade dos Mutantes, X-Men, Governo de Genosha, Mutantes da Terra Selvagem.

Poderes: Voo, magnetismo, controle de energia magnética, criando: campo de força, raios e manipulação de materiais ferrosos.

Principal Vilão: Professor Xavier

Apelidos: Magnus, Mestre do Magnetismo

Publicado por: Marvel Comics

Primeira Aparição: X-Men Vol.1 #1 (Setembro de 1963)

Criado por: Stan Lee e Jack Kirby

Fera:

Nome: Dr. Henrry Philip McCoy


Planeta Natal: Terra

Ocupação: Bioquimico e ativista politico

Codinome: Fera

Afiliações: X-Men, Vingadores, Elite de Segurança X, A Iniciativa, X-Factor

Poderes: Fisiologia animalesca, velocidade, resistência agilidade e reflexos sobre humanos; super gênio, fator de recuperação acelerado e super força

Principal Vilão: --

Apelidos: Hank e Gorila Azul

Publicado por: Marvel Comics

Primeira Aparição: Uncanny X-Men Vol1 #1 (Setembro de 1963)


Criado por: Stan Lee e Jack Kirby


Veja mais heróis do grupo nos links abaixo!
Tempestade - http://komixbrasil.blogspot.com.br/2014/03/ficha-de-herois-pt12-homenagem-as.html
Jean Grey/Fênix - http://komixbrasil.blogspot.com.br/2013/11/lista-de-herois-pt7.html
Profº X - http://komixbrasil.blogspot.com.br/2013/10/fichas-dos-super-pt5.html


Escrito e editado por Gabriel Albuquerque