quinta-feira, 11 de abril de 2013

Crítica - João, seja ágil (Fábulas nº6)





O mundo das fábulas tem acesso ao mundo real. Imagina se caso o Joãozinho (do pé de feijão, que acabou de ganhar um filme – pior que isso ainda é irônico nesse texto) resolvesse se aventurar no mundo de Hollywood e montar um filme sobre a sua história? Trilogia diga-se de passagem. Essa é a HQ João, Seja ágil, presente na linha de revistas “Fábulas”.
Escrita por Billy Willingham e desenhada por David Hahn, dividida em vários subcapítulos, que lembram um pouco os filmes de Quatin Tarantino. Porem com um único núcleo, contato pela visão de personagens diferentes. Traços simples e eficiente, com uma palhete de cores morta, o que caiu muito bem ao enredo.
Na historia João se passa por um produtor de filmes, e assim é mostrado de uma forma superficial como as coisas acontecem por detrás dos bastidores. Contendo uma crítica não muito desconhecido pelos adoradores do cinema “blockbuster”. Coisas como “parece que os produtores não tem como hobby, o ato de ver filmes”, a crítica de roteirista à produção, o que também é comum em Hollywood, e a criação dos produtos licenciados, em que desenhos como Thundercats e He-man foram criados somente para a venda dos brinquedos. Mostra pessoas que querem se aproveitar da situação (“esse filho é dele”).
João é retratado como um trapaceiro frio e insensível. Se alguém se mostra inútil, é simplesmente descartado. Ao contrário de sua companheira de viagem, a Jill, que se mostra mais humana e amigável. 



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