O mundo das fábulas tem acesso ao mundo real. Imagina se caso o Joãozinho
(do pé de feijão, que acabou de ganhar um filme – pior que isso ainda é irônico
nesse texto) resolvesse se aventurar no mundo de Hollywood e montar um filme
sobre a sua história? Trilogia diga-se de passagem. Essa é a HQ João, Seja ágil,
presente na linha de revistas “Fábulas”.
Escrita por Billy Willingham e desenhada por David Hahn, dividida em
vários subcapítulos, que lembram um pouco os filmes de Quatin Tarantino. Porem
com um único núcleo, contato pela visão de personagens diferentes. Traços
simples e eficiente, com uma palhete de cores morta, o que caiu muito bem ao
enredo.
Na historia João se passa por um produtor de filmes, e assim é
mostrado de uma forma superficial como as coisas acontecem por detrás dos
bastidores. Contendo uma crítica não muito desconhecido pelos adoradores do
cinema “blockbuster”. Coisas como “parece que os produtores não tem como hobby,
o ato de ver filmes”, a crítica de roteirista à produção, o que também é comum
em Hollywood, e a criação dos produtos licenciados, em que desenhos como Thundercats
e He-man foram criados somente para a venda dos brinquedos. Mostra pessoas que
querem se aproveitar da situação (“esse filho é dele”).
João é retratado como um trapaceiro frio e insensível. Se alguém se
mostra inútil, é simplesmente descartado. Ao contrário de sua companheira de
viagem, a Jill, que se mostra mais humana e amigável.
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