Essa é a história que conta a origem da armadura Extremis do Homem de
Ferro. Nela uma cientista cria um soro baseado no soro do supersoldado (Capitão
América), que melhorava os atributos do ser humano. No entanto, uma amostra foi
roubada. O ladrão injeta em si mesmo e começa a causar problemas, Tony tenta
para-lo, mas não consegue devido as limitações do tempo de resposta de um
humano. Então acaba injetando uma amostra em si mesmo também e a conectando à
sua armadura.
Um estilo de desenho mais realista, uma composição simplista, a
história aborda muito o que o Homem de Ferro significa para o Tony Stark e para
a sociedade, relembrando elementos de seu passado. Chegando a inclusive
comparar a 1ª vez que foi criado a armadura, com a injeção da extremis em seu
corpo. O 1º seria o nascimento do Homem de Ferro, o 2º o renascimento.
Inclusive o nascimento, é muito semelhante ao filme (ou o contrário, já que a
HQ veio primeiro).
Temos também a entrevista no início, abordando o “por que existe o
Homem de Ferro, ele é realmente necessário?”. Pergunta no qual, embora a
resposta seja “sim”, Tony não consegue justificá-la a princípio (creio que não
preciso dizer que mais tarde ele conseguirá justificar).
Os desenhos são interessantes, embora por vezes inexpressivos no rosto
dos personagens, a composição cai muito bem ao tipo de história. A única coisa
que eu diria “estranha”, é a facilidade com que o Tony mata no final da HQ. O
tipo de coisa que se tratando do gênero dos super-herois, iria criar um dilema
ao personagem.
Por Felipe Utsch
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