No último dia três deste mês foi anunciado que o live-action de Kenshin Himura será lançado aqui no Brasil também! Devido ao grande
sucesso no Japão (que teve o lançamento no dia 25 de Agosto), o estúdio WB
resolveu fazer um lançamento mundial. Ainda não tem data prevista, mas acho que
todos os amantes do mangá/anime estão ansiosos para esta data sair. No final do
mês passado (dia 28/08) a JBC anunciou o relançamento do mangá aqui no Brasil
com o título original, o que agrada a muitos fãs. As novas edições do mangá
terão o formato tankobon, o que equivale a dois volumes da série original,
com o total de 28 volumes. Ainda não há previsão de lançamento, mas a editora
acredita que ainda esse ano elas já estarão à venda.
Ruronin Kenshin criando por Nobuhiro Watsuki, originalmente como
mangá e posteriormente transformado em anime; conta a história de Kenshin Himura, um pacífico espadachim
da Era Meji, que prometeu nunca mais matar. Seu nome de batismo era Shinta (espírito livre). Quando estava
com seis anos perdeu seus pais vítimas de cólera, e ele terminou sendo vendido
mercadores de escravos. Resgatado por Seijuurou
Hiko, que se torna seu mestre. Ele é rebatizado ganhando o nome de Kenshin (coração da espada), e começa a
ser treinado no estilo Hiten Mitsurugi. O seu mestre é o 13º e último
representante do estilo Hiten Mitsurigi Ryuu. Aos 14 anos, e achando que seu
treinamento já estava completo, ele abandona seu mestre para se juntar a uma
facção monarquista denominada Choushuu, com o ideal de que uma nova era poderia
melhorar a vida da população geral. Sob ordens do líder do grupo, Kogorou Katsura, Kenshin se tornou um assassino, passando a ser conhecido como Hitokiri Battousai (Battousai, O
Retalhador). Após o termino desta batalha, Kenshin se refugiou para um
vilarejo nos arredores de Kyoto, onde se casou com Tamoe Yukishiro, onde viveu por cinco meses. Ele retoma sua vida de
Battousai após um ataque a sua casa por um grupo de ninjas ligados ao Xogunato,
onde ele termina matando sua esposa acidentalmente. O seu retorno se dá na
batalha de Kyoto, onde ele toma a frente de batalha. A sua última aparição como
retalhador fora na batalha de Toba-Fushimi. Pouco depois ele ganha uma
sakabatou (espada com a lâmina ao contrário) de Shakku Arai.
Kenshin vagou durante dez anos
por inúmeros locais diferentes para se arrepender por completo das vidas que
tirou durante as guerras como Battousai. Ele encontrou abrigo no Dojo Kamiya,
onde a jovem Kaoru Kamiya lecionava
kendo no estilo Kamiya Kashin. Kaoru perdeu
sua mãe ainda nova e seu pai morreu durante a guerra Seinan. De personalidade
gentil e afável, mas muito rígida quanto aos treinamentos. Essas personalidades
são muito bem trabalhadas quando o jovem Yahiko
Myoujin entra na série. Descendente de uma família de samurais e órfão
desde novo, ele passou a trabalhar como trombadinha para mafiosos, até ser
resgatado por Kenshin e adotado por Kaoru para ser seu discípulo.
O
melhor amigo de Kenshin é o Sanosuke Sagara. O ex guerreiro se
juntou ao grupo após o exército formado por camponeses, Sekihoutai; sofreu uma
traumática dissolução por ordem governamental, e o seu líder fora decapitado. Sanosuke passou a vagar pelo Japão
utilizando o sobrenome Sagara de seu
falecido líder, a inscrição “Aku” (mal/mau) nas costas. Passou a ser conhecido como Zanza – Lutador de Aluguel.
O
grupo também conta com a médica chamada Megumi
Takani. Vinda de uma família tradicional de médicos, Megumi ainda criança perdeu seu pai e foi abandonada pela sua mãe e
irmãos. Conseguiu um emprego como assistente de um médico, sem saber que ele
era um fabricante de ópio para um traficante. Após Kenshin enfrentar o chefe do tráfico, a médica muda para Kyoto e
passa a frequentar o Dojo Kamiya.
Os
inimigos do “Grupo Kenshin” são:
- Hajime Saitou, ex capitão da terceira divisão do Shinsegumi e rival antigo de Kenshin.
- O grupo Oniwabanshuu composto por oito membros –
- Aoshi – começa como inimigo e depois de duas derrotas se torna aliado,
- Misao – jovem que fora criada pelo grupo desde os oito anos,
- Hannya – desfigurou o próprio rosto para se tornar um espião,
- Shikijou – após derrota contra Aoshi, toma um remédio que lhe da um físico avantajado,
- Beshimi – baixinho com habilidade de lançar dardos envenenados,
- Hyottoko – gordo capaz de soltar fogo pela boca,
- Kanryuu – traficante que tinha o grupo como guarda costa,
- Okina – líder do grupo até a traição de Aoshi.
- O grupo Juppongatana composto por 12 membros –
- Yumi Komagata - amante do líder Shishio,
- Houji Sadojima - armado com uma espingarda; conselheiro de Shishio,
- Soujiro Seta – utiliza uma espada curta; pupilo de Shishio,
- Anji Yukyuuzan – monge criador da técnica Futae no Kiwami; jurou vingança ao governo Meiji,
- Usui Uonuma – assassino do grupo; Shishio arrancou seus olhos após uma batalha; desenvolveu a luta conhecida como Espada Cega,
- Chou Sawagejou – grande variedade de ataques; conhecido como O Colecionador de Espadas,
- Kariwa Hennya – desenvolveu uma técnica de luta onde ele levanta vôo e solta bombas em seus inimigos,
- Kamatari Honjou – personagem travesti que utiliza uma foice de 30 quilos,
- Saizuchi – velho que acompanha o gigante Fuji,
- Fuji – gigante que carrega uma foice e tem uma armadura inspirada na Unidade 02 do anime Evagelion,
- Iwanbou – gordo e estúpido que serviu somente para espionar Kenshin e seus amigos
- Makoto Shishio – formou o grupo após o governo monarquista o emboscarem e quase o matarem queimado.
O mangá apareceu
pela primeira vez como pequenas histórias esporádicas intituladas Crônicas
de Um Espadachim da Era Meiji, entre 1992 e 1993; no mangá Weekly Shonen
Jump Special da editora Sueisha. Em 1994 teve a versão definitiva, que foi
até o ano 1999 com 28 volumes encadernados. O anime consiste em 94 episódios
divididos em três sagas.
Escrito por Gabriel Albuquerque
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