Grant Morrison, nascido
em 31 de Janeiro de 1960 em Glasgow, Escócia; começou a publicar em 1977 aos 17
anos, realizando vários trabalhos independentes sendo alguns pela Marvel Britânica, em 1985. Em 87, com
as ilustrações de Steve Yeowell,
lança o conceito e o herói Zenith na revista inglesa 2000 AD, desconstruindo desde já o
gênero dos super-heróis. Seu trabalho na revista chama a atenção da DC Comics, editora para a qual ele já
vinha enviando algumas propostas que foram ignoradas, e com a de Homem-Animal ele finalmente é aceito. E
fora essa personagem que lhe deu o passaporte para o sucesso nos Estados
Unidos, justamente durante a época da “Invasão
Britânica” de escritores como Neil
Gaiman (com Sandman) e Alan Moore (que inaugurou a dita “Invasão” com seu trabalho em Monstro do Pântano). Em 1989 consolida
sua fama com diversas publicações pela DC,
com destaque para um conto chamado Asilo
Arkman, que conta com o Batman e
o Coringa como personagens
principais. Tendo o auxílio de Dave
McKean (o ilustre capista de Sandman)
nos desenhos, Asilo Arkham fez muito sucesso e tornou-se uma história
clássica de Batman, com abordagens
sombrias das personagens.
Já na década de 90, período que o selo Vertigo
é inaugurado, Morrison faz o
especial pela editora Como Matar seu
Namorado (uma sátira da juventude britânica). Em 96 a DC lhe resigna para escrever o mensal da Liga da Justiça. Em sua colaboração do número 1 ao 41, reinventou a
equipe com êxito, fazendo com que o título voltasse a ser um dos carros-chefes
da editora. O grande (e mais polêmico e curioso) trabalho de Morrison nessa década fora Os Invisivéis, que durou de 1994 a 2000 com 59 edições.
Teoria da Conspiração, magia, viagens no tempo, meditação e violência pesada
são alguns dos assuntos constantes da história, que tem por protagonistas uma
equipe que conta com, entre outros integrantes, uma ex-integrante da polícia de
Nova Iorque e um travesti brasileiro. Porém as vendas não foram tão boas, então
Grant colocou um símbolo com um
texto abaixo, dizendo para que todos os fãs dele e da série se masturbassem num
determinado dia e horário olhando para o símbolo, e, por incrível que pareça;
as vendas aumentaram!
Na década 00 a
Marvel o contrata para a
revitalização dos X-Men, alterando
drasticamente a situação das personagens: os que não matou, alterou bastante.
Suas mudanças porém, não eram contraditórias às premissas originais das
personagens, e é aí que reside a genialidade de sua participação.
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