domingo, 28 de outubro de 2012

Quarteto Fantástico



Hoje eu resolvi trazer para vocês um pouco sobre a origem de um dos mais famosos grupos da Marvel: O Quarteto Fantástico.
O grupo nasceu no ano de 1961 durante uma partida de golfe. Martin Goodman, editor chefe da extinta Timely Comics (que mais tarde se transformou na Marvel), jogava com o editor Jack Liebowitz da rival DC. Jack contava a Martin como a mais nova criação da DC (Liga da Justiça) estava fazendo sucesso. A Timely não podia deixar que a DC tomasse o mercado, então ele logo pediu para Stan Lee criar uma série sobre uma super equipe. Nessa época Lee estava pensando em abandonar a sua carreira e, apoiado por sua esposa, resolveu fazer o que seria seu último trabalho. Junto com o desenhista Jack Kirby eles criaram uma revista inovadora onde os protagonistas eram uma família de super heróis: Reed Richards (Senhor Fantástico) Sue Storm (Garota Invisível), Johnny Storm (Tocha Humana) e Ben Grimm (Coisa).
Para evitar um confronto direto com a rival DC, que era proprietária da distribuidora que a Timely usava; Stan e Jack fizeram uma capa onde as personagens não usavam nenhum tipo de uniforme e sem identidades secretas. A estratégia deu certo, e logo o grupo de super heróis se tornara um sucesso (o que nós agradecemos, porque se não Stan Lee teria abandonado a carreira e não teríamos o universo Marvel hoje).
Após a saída de Jack no início da década de 70, a série não estava obtendo um resultado positivo. Esse cenário mudou com a entrada de John Byme na década de 80. Ele assumiu a série e a tornou popular novamente realizando uma série de mudanças. Ele alterou o nome de Garota Invisível para Mulher Invisível, transformando a personagem mais auto confiante, e fazendo com que ela conseguisse utilizar todo o seu poder. Depois houve o casamento entre Reed e Sue, tendo, na mesma época; o aborto espontâneo de Sue. Isso mexeu com as vidas pessoais das personagens, o que atraia muito o publico jovem/adulto, pois muitas vezes eles conseguiam enxergar situações parecidas em suas vidas. Também houve a saída temporária do Coisa e a participação da Mulher Hulk no grupo.
Byme foi sucedido rapidamente por outros escritores como Roger Stern, Tom DeFalco e Roy Thomas. O último deles fora Steve Englehart, que pegou a série em um momento ruim. Ao perceber que o grupo estava se tornando obsoleto ele resolveu fazer mudanças radicais. Na edição #308 ele aposenta Reed e Sue e coloca dois substitutos: Sharon Ventura atual namorada do Coisa e por uma ex namorada do Tocha Humana, a Cristalys. As mudanças ajudaram durante um tempo, mas o escritor estava tendo dificuldades com a editora, e ele julgou o seu trabalho extremamente difícil (esses acontecimentos ocorreram entre os anos 80 e 90). Em 2004 a Marvel lançou o Quarteto Fantástico Ultimate, uma versão ultimate do grupo.
No Brasil o grupo apareceu pela primeira vez em uma revista do Demolidor, publicada pela Ebal em 1969. No ano seguinte houve o lançamento da revista própria, dando sequência à história. A revista durou até o ano de 1972. Depois a série retornou na revista do Homem Aranha e durou até 1975. Depois da fase da Ebal, o grupo passou a ser publicado pelas Editoras Bloch, que lançou primeiramente as aventuras solo do Tocha Humana. Mais tarde as personagens passaram para a Editora Abril, onde ficaram até 2000. Atualmente ela é distribuída pela Panini.
O grupo conseguiu os seus poderes quando um foguete espacial atravessou uma tempestade de raios cósmicos durante um voo experimental.
- Reed Richards (Senhor Fantástico): adquiriu elasticidade e a sua genialidade foi aumentada se tornando um super gênio.
- Sue Storm (Mulher Invisível): invisibilidade de seu corpo de outros objetos e criação de campos de força envolta do que queira.
- Johnny Storm (Tocha Humana): capacidade de controlar energia cinética dos átomos para gerar, controlar e/ou absorver calor (pirocinese), voo e mimetismo vulcânico (transformar seu corpo em fogo)
- Ben Grimm (Coisa): mimetismo rochoso (transformação do corpo em pedra) e superfoça.
Os principais vilões do grupo são: o mais famoso e principal Dr. Destino (Victor Von Doom); Namor, o príncipe do mundo submarino e antigo herói (em uma nova roupagem ele é um vilão que declarou vingança aos humanos pela destruição de Atlantis); Kang, O Conquistador, Super Skrull, Terrax, Blastaar e o mais poderoso inimigo deles: Galactus.

Escrito por Gabriel Albuquerque

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Stan Lee

Nos primeiros dias do mês de Outubro, foi divulgado à imprensa que um dos nomes mais marcantes no mundo dos quadrinhos passou por uma cirurgia cardíaca. Estamos falando de Stan Lee. O dono da Marvel, e criador de inúmeras personagens, brincou ao divulgar uma nota no site de sua empresa falando que “seu líder não há desertar!” O sempre bom humorado Stan Lee ainda complementou a informação referindo-se a colocação de um marcapasso: “Na tentativa de ser mais próximo de meu camarada Vingador Tony Stark, solicitei a instalação de um marcapasso eletrônico próximo a meu coração para ter certeza que poderei liderá-los por mais 90 anos”.
Nascido em 28 de dezembro de 1922, em Nova York; Stanley Martin Lieber (seu verdadeiro nome) completa nove décadas esse ano. Sempre com participações rápidas nos filmes de suas personagens, o roteirista, desenhista e empresário é um dos mais notáveis criadores de HQ do mercado, sendo responsável por grandes super herói e vilões da Marvel Comics como Homem Aranha, X Men, Quarteto Fantástico, Os Vingadores, entre outros grandes. Lee começou como garoto de recados para os publicadores Martin Goodman na Timely Comics, que mais tarde se tornaria a Marvel Comics.

 
Seu primeiro trabalho publicado foi uma página para preencher texto assinada com o nome de Stan Lee, que apareceu na revista do Capitão América em 1941. Ele assinou com o seu pseudônimo, pois não queria o seu nome verdadeiro vinculado às histórias em quadrinhos. Aos seus 17 anos começou a escrever histórias de fato, se tornando o mais jovem editor. Durante a Segunda Guerra Mundial, Lee alistou ao exército servindo na parte de comunicação escrevendo manuais, slogans, filmes de treinamento e ocasionalmente desenhando. Após o termino da guerra Stan voltou para a sua função de editor na Timely/Marvel. Nessa época o Dr. Frederic Wertham e o senador Estes Kefauver fizeram uma campanha onde criticavam as histórias em quadrinhos alegando que elas corrompiam os jovens leitores com cenas de violência e sexo. As empresas não se calaram diante dessa injustiça e responderam com a organização de um sistema de controle interno, e eventualmente adotaram o nome Comics Code Authority.
Na década de 50, Lee escreveu histórias de vários gêneros como romance, faroeste e ficção científica. No final desta mesma década ele estava insatisfeito com sua carreira e pensou em sair da área. Ele inspirou-se novamente quando a DC Comics lançou o time de super heróis da Liga da Justiça da América e a Marvel precisava de uma resposta rápida. Martin Goodman deu essa missão para Stan. Ele teria que criar um time de super heróis novo. Com a ajuda de Jack Kirby ele deu sentimentos mais humanos às suas criações, os fazendo ter preocupações como pagar contas, impressionar namoradas, tendo temperamentos ruins e cometendo erros humanos; ele fez as personagens até ficarem doentes fisicamente. Isso atraiu os adolescentes e os jovens adultos, o que alavancou a sua carreira. O primeiro grupo criado pela dupla foi o Quarteto Fantástico. Posteriormente criaram o Incrível Hulk, Homem de Ferro, Thor e o grupo X Men; o Demolidor com Bill Everett; Doutor Estranho e um dos mais famosos heróis da Marvel: o Homem Aranha, ambos criados com Steve Ditko.

Na década de 60 Stan escreveu, coordenou a arte e editou a maior parte das séries da Marvel, moderou páginas de cartas e escreveu uma coluna mensal nomeada de “Stan’s Soapbox”. Em 1981 ele mudou-se para a Califórnia para desenvolver as prioridades da televisão e filmes da Marvel. Teve uma participação nos Os Simpsons e dublou uma personagem em uma série animada do Homem Aranha produzida pela MTV. Durante a revolução da internet ele criou o StanLee.net que pertencia a uma companhia separada onde eles tinham o conceito de misturar animação online com tiras em quadrinhos tradicionais. Lee desligou-se quando a imagem da empresa passou a ser vista como mal administrada e irresponsabilidade financeira.

 
No ano de 2000, o empresário fez o seu primeiro trabalho para a DC Comics, lançando a série Just Imagine na qual ele apresentava vários super heróis como Superman, Batman, Mulher Maravilha, Lanterna Verde e Flash com uma nova leitura. Em 2004 ele trabalhou junto a Hugh Hefner em uma série animada das coelhinhas da Playboy. Neste mesmo ano ele anunciou o lançamento da Stan Lee’s Sunday Comics, para serem hospedados pelo komicwerks.com, onde assinantes mensais podem ler todo domingo uma nova e atualizada história. Em 2006 criou e participou do reality show Who Wants to Be a Superhero?.
Hoje Stan Lee vem trabalhando e participando rapidamente dos filmes dos grandes heróis da Marvel. Ele faz aparições desde o ano de 1989 (O Julgamento do Incrível Hulk), e a mais recente aparição foi no Espetacular Homem Aranha.

Escrito por Gabriel Albuquerque

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Diferenças entre Mangás e Comics




É notável a richa existente entre Mangá e Comics. Mas, qual dos 2 é melhor?
Devemos começar com a seguinte pergunta: qual a diferença entre o mangá e o comics?
A resposta: são a mesma coisa. Isso mesmo! São a mesma coisa! Mas, possuem sim diferenças entre eles. Podemos fazer uma analogia com culinária. Peguemos a cozinha italiana, a brasileira e a japonesa. A culinária japonesa é conhecida por seus alimentos crús, a italiana com suas massas e aqui no brasil, comemos arroz e feijão. Feijão, um alimento raro em outros países. Mas é tudo culinária, serve para o mesmo fim, alimentação. Se começassemos a chamar a comida japonesa de “Crús” e a italiana de “Massas”, seria a mesma coisa do que acontece com mangá e comics. Claro, há diferenças entre o mangá e o comics, assim como entre a comida japonesa e a comida italiana. Diferenças que se dão devido a uma série de fatores sócio culturais.
Segundo a Wikipedia “Apesar de nunca terem sido oficialmente batizados, a banda desenhada recebeu diferentes nomes de acordo com as circunstâncias específicas dos diversos países em que se estabeleceram. A banda desenhada é conhecida por comics nos Estados Unidos, fumetti na Itália, tebeos em Espanha, historietas na Argentina, muñequitos e cómicos em Cuba, mangás no Japão, manhwas na Coréia do Sul, manhuas na China e por outras várias designações pelo mundo fora.”
Cada um sofreu influências de acordo com as realidade culturais e sociais de seus países. Desde aspectos políticos (Comics Code Authority) como tradicionais (publicação em Preto e Branco ou leitura vertical ou horizontal).
O nome "História em Quadrinhos", ficou conhecido pelas histórias serem contadas em quadros, as famosas tirinhas. Mas, com o passar dos anos a disposição espacial dos elementos gráficos nas páginas das histórias em quadrinhos saiu de uma estruturação horizontal, como nas tirinhas de jornal, para uma disposição nas quais os quadrinhos aparecem em tamanhos diferentes.
Cabe lembrar que a inventividade dada pela disposição dos elementos visuais na composição e uma página de histórias em quadrinhos não representa necessariamente uma exclusividade do universo dos mangás. Artistas gráficos como Moebius, Will Einer e Guido Crépax já trabalhavam com certa liberdade de exploração do espaço da página em suas HQ rompendo portanto, com o paradigma de uma leitura horizontalizada, herdadas das tirinhas de jornal.

Entre os estilos existem muitas semelhanças a começar pela influência que o comics teve sobre o mangá ao longo dos anos. Em 1930, Yomiuri Sunday Manga publicou uma tira desenhada por Sako Shishido para o jornal Yomiuri Sunday Manga, que trazia a estória das aventuras vivida por um jovem rapaz juntamente aos fora-da-lei. A história claramente teve influência dos comics americanos da época. Como Shishido estudou nos Estados Unidos, teve como base para seus desenhos as técnicas americanas que tinham sido afastadas da predominante tradição japonesa. 

O mangá mordeno surgiu a partir de Osamu Tezuka, onde sofria influencias de desenhos da Disney, que originou os olhos grandes e expressivos, hoje a marca registrada dos mangás. Atualmente o mangá influência muito os comics, principalmente ao deixar um pouco o traço realista, adotando um traço mais estilizado.

Entre as diferenças, o mangá é mais tradicional. Desde a publicação em preto e branco, como a forma de publicação em uma revista com muitos trabalhos e também o fato de se ler de trás para frente e leitura vertical. É interessante que os países ocidentais publiquem suas histórias neste formato, como forma de respeito à obra. Mas, produzir um material neste formato? Manter o respeito e se influenciar, usufruindo de boas ideias e das qualidades culturais de outra região é bom, desde que não se perca as suas raízes. A publicação em preto e branco é em material barato, permite uma maior variação de histórias e oportunidades mas, vale lembrar, que não é algo específico do mangá. Essa é uma característica bem comum em qualquer fanzine.
Já os comics foram mais para o lado comercial. Um papel de melhor qualidade, uso de cores (mas nem sempre, muitos comics da década de 70 e 60 eram pretos e brancos também), com muitas imagens impactantes. Durante a década de 90, os comics investiam em grandes batalhas com desenhos extremamente bem trabalhados, sob perspectivas que deixavam as personagens anormais anatomicamente falando, e capas muito bem construídas em diversos formatos. Como havia um pensamento mais de lucro que nas HQs em si, os enredos foram decaindo cada vez mais e isso foi o responsável por uma crise que os comics sofreram. Como se não bastasse a crise, os comics enfrentaram fortes críticas através do livro Seduction of the Innocent ("Sedução dos Inocentes") do psiquiatra alemão Fredric Wertham, afirmando que os quadrinhos eram responsáveis pelo retardo mental das crianças e formavam delinquentes. Grande responsável pela decadência dos quadrinhos americanos na década de 50.
No entanto por ser menos tradicional, permite a visão e reinterpretações diferenciadas e por vezes geniais de autores diferenciados. Como Dark Knight Returns (Batman, O Cavaleiro das Trevas) de Frank Miller, ou Watchmen de Alam Moore, que não só reinventaram o gênero de quadrinhos super heróis, como o quadrinhos como um todo. 

O que nos leva a um outro ponto, os comics não tem fim enquanto os mangás tem início meio e fim. De fato isso ocorre porém, há vantagens e desvantagens em ambos os lados. No mangá a história é criada por um único autor, mesmo que tenha ajudantes, são apenas ajudantes. Isso nivela a qualidade da história, onde se é boa, costuma ser boa do início ao fim e se é ruim, acaba rápido. É uma vantagem também do ponto de vista de um colecionador, pois poderá se ter a coleção completa e mesmo se não conseguir acompanhar durante o lançamento, não terá dificuldades em repor mais tarde. Podemos acompanhar o desenvolvimento e crescimento das personagens no mangá. Isso também ocorre nos comics, embora com um tempo cronologicamente estranho. E as desvantagens, é que se o autor desiste do projeto, o mangá termina repentinamente e de forma forçada ou é lançado de vez em quando.
Nos comics, o direito das personagens e histórias estão nas mãos da editora. Portanto sempre vai ter uma história nova com autores variados. A vantagem é que pode ter certeza que todo mês tem um novo capitulo da HQ de seu interesse, além de releituras interessantes, muitas vezes criando obras primas, até mesmo com personagens que não possuem crédito como aconteceu o Demolidor e o Monstro do Pântano. As histórias vem em arcos, onde mesmo uma sendo continuação direta da outra, os capítulos não são interligados e funcionam de formas independentes. As vezes não possui nenhuma ligação com a cronologia oficial da personagem. A desvantagem é que assim como permita a criação de grandes obras, saem materiais que nunca poderiam ter existido, com qualidade muito baixa. Às vezes com pura intenção de vender. E do ponto de vista de um colecionador, ao perder a história de um mês, até conseguir recuperar gera uma frustração, que o leva a dessistir de acompanhar tal série. Como os roteiristas variam, o nível das histórias também varia. E quando uma história começa na revista de uma personagem e termina na revista de outra, se você não coleciona a outra personagem, acaba por não acompanhar o final da história que começou a ler. Isso não torna o mangá menos comercial também, podemos ver muitas histórias em que o enredo peca em detrimento da ação, como Naruto, One Piece, Dragon Ball Z e etc. O que nem sempre inferioriza a qualidade do material. 

Heróis mais humanos, e portanto mais próximos da realidade, também não é uma exclusividade dos mangás. Stan Lee introduziu uma inovação nos comics durante a decada de 60, que foi exatamente humanizar os heróis. Como por exemplo, a criação do Homem Aranha, que era uma personagem, que estava na escola, no período da puberdade, em que seus poderes eram uma analogia as mudanças que o corpo sofre durante a adolescência, e ainda acompanhamos ele crescendo, se formando, o primeiro amor, batalhando pra conseguir emprego e pagar o aluguel, e ainda por cima, como se não bastasse encarar Dr Octopus ou Venom, era atacado pela mídia, e inclusive onde trabalhava como fotógrafo free lancer. E também Batman, em que, desde a própria personagem, como os vilões, representam os instintos mais profundos e sombrios do ser humano, além de grandes histórias em que a máfia e megacorporações são representadas.

Existe também uma globalização, em que muitos mangás são “americanizados”, exibindo seres super poderosos, como o próprio DBZ, que em determinado momento, as personagens possuem poder suficiente para destruir o Universo. Ao compararmos Dragon Ball com Dragon Ball Z, percebemos como foi se modificando, e se tornando cada vez menos caricatural. Note que no final de DBZ, já na saga de Majin Buu, quase não se vê animais andando como humanos, que eram comuns em DB, e o estilo mais cômico, foi cedendo espaço pra um mais realista, em que trabalhavam mais a musculatura no desenho. E por mais que digam que Dragon Ball é melhor, há de concordarem que Dragon Ball Z foi mais marcante, inclusive com personagens mais marcantes como o Vegeta.
No entanto, ao se falar de realismo, deve-se analisar não necessariamente o pé na realidade, mas a verossimilhança. Existem personagens super poderosos que, acreditem ou não, conseguem ser mais realistas e humanos do que personagens de filmes baseados em fatos reais.
De fato, o mangá possui uma maior variedade de gêneros, incluindo histórias que atendem ao público feminino, que nos comics são raros. Mas, não devemos restringir comics à super heróis, ou personagens de colante. Afinal, Maus, Genesis (Moebius), Sin City, 300, Walking Dead também são comics (nesse último os zumbis não usam colantes).
Então, respondendo a pergunta de qual é o melhor, a resposta vai a partir do gosto pessoal, mas ambos possuem suas particularidades, suas qualidade e seus defeitos.
 
Escrito por Felipe Utsch